sexta-feira, 27 de maio de 2011

ACENDA MEU FOGO


Você sabe que seria falso
Você sabe que eu seria um mentiroso
Se eu fosse te dizer:
Garota, não podíamos estar mais chapados

Venha, baby, acenda meu fogo
Venha, baby, acenda meu fogo
Tente incendiar a noite

O momento de hesitar acabou,
Não há tempo para chafurdar na lama.
Tente agora e nós só podemos perder
E nosso amor se torna uma pira funerária

Venha, baby, acenda meu fogo
Venha, baby, acenda meu fogo
Tente incendiar a noite

Você sabe que seria falso
Você sabe que eu seria um mentiroso
Se eu fosse te dizer:
Garota, não podíamos estar mais chapados

Venha, baby, acenda meu fogo
Venha, baby, acenda meu fogo
Tente incendiar a noite

SWU EM PAULINIA


O festival foi incrível e já tem gente querendo saber qual será a boa da segunda edição! Em entrevista ao Estadão, o publicitário Eduardo Fischer, idealizador do evento, contou que ano que vem o festival recebe as bandas Alice In Chains e System of a Down! Para olhar o vídeo com a promessa de Fischer é só entrar no canal do SWU no Youtube!


Mas parece que os organizadores do evento não concordaram com a novidade e aproveitaram para publicar uma nota em que dizia que a confirmação das 2 atrações não passa de uma mera especulação. O que será que será? Agora é esperar pelas novidades e ter a confirmação oficial de quem irá pintar no SWU em 2011!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Heavy Metal ou Rock pauleira.


O heavy metal (muitas vezes referido apenas como metalé um gênero do rock que se desenvolveu no fim da década de 1960 e no início da década de 1970, em grande parte, no Reino Unido e nos Estados Unidos Tendo como raízes o blues-rock e o rock psicodélico, as bandas que criaram o gênero desenvolveram um espesso, maciço som, caracterizada por altas distorções amplificadas, prolongados solos de guitarra e batidas enfáticas. O Allmusic afirma que "de todos os formatos do rock 'n' roll, o heavy metal é a forma mais extrema, em termos de volume, machismo, e teatralidade"No Brasil também é chamado rock pauleira.As primeiras bandas de heavy metal como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple atraíam grandes audiências, um atributo comum em toda a história do gênero. Em meados da década de 1970, o Judas Priest ajudou a impulsionar a evolução do gênero suprimindo muito da influência do blues presente na primeira geração do metal britânico;o Motörhead introduziu agressividade e fúria nos vocais, influência do punk rock, e uma crescente ênfase na velocidade. Bandas do "New Wave of British Heavy Metal" como Iron Maiden seguiram a mesma linha. Antes do final da década, o heavy metal tinha atraído uma sequência de fãs no mundo inteiro conhecido como "metalheads" ou "headbangers" e também como "metaleiros", embora dentro do universo ou subcultura do heavy metal o termo seja considerado bastante pejorativo e repudiado por alguns dos apreciadores do gênero.
Na década de 1980, o glam metal se tornou uma grande força comercial com grupos como Mötley Crüe. O Underground produziu uma série de cenas mais extremas e estilos agressivos: o thrash metal nvadiu o cenário com bandas como Anthrax, Megadeth, Metallica e Slayer, enquanto outros estilos como o death metal e o black metal permaneceram como fenômenos da subcultura do metal. Nos anos 1980, ainda foi criado o power metal, com bandas como Helloween e Blind Guardian.
Desde meados da década de 1990, populares estilos como alternative metal e suas vertentes mais famosas: industrial metal, rap metal e nu metal, muitas vezes incorporam elementos do hip hop e funk. Já o metalcore, que combina hardcore punk com metal extremo, tem alargado ainda mais a definição do gênero.

E então surgiu o Punk


Denomina-se cultura punk os estilos dentro da produção cultural que possuem certas características comuns àquelas ditas punk, como por exemplo o princípio de autonomia do faça-você-mesmo, o interesse pela aparência agressiva, a simplicidade, o sarcasmo niilista e a subversão da cultura. Entre os elementos culturais punk estão: o estilo musical, a moda, o design, as artes plásticas, o cinema, a poesia, e também o comportamento (podendo incluir ou não princípios éticos e políticos definidos), expressões linguísticas, símbolos e outros códigos de comunicação. Surge dentro do contexto da contracultura, como reação à não-violência dos hippies e a um certo otimismo daqueles.

O Punk como movimento social.

A partir do fim da década de 1970 o conceito de cultura punk adquiriu novo sentido com a expressão Movimento Punk, que passou a ser usada para definir sua transformação em tribo urbana, substituindo uma concepção abrangente e pouco definida da atitude individual e fundamentalmente cultural pelo conceito de movimento social propriamente dito: a aceitação pelo indivíduo de uma ideologia, comportamento e postura supostos comum a todos membros do movimento punk ou da ramificação/submovimento que ele pertence. O movimento punk é uma forma mais ou menos organizada e unificada, com o intuito de alcançar objetivos —seja a revolução política, almejada de forma diferente pelos vários subgrupos do movimento, seja a preservação e resistência da tradição punk, como forma cultural deliberadamente marginal e alternativa à cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de segregação e auto-afirmação por gangues de rua. A cultura punk, segundo esta definição, pode então ser entendida como costumes, tradições e ideologias de uma organização ou grupo social. Apesar de atualmente o conceito movimento punk ser a interpretação mais popular de cultura punk, nem todos indivíduos ligados a esta cultura são membros de um grupo ou movimento. Um grande número de punks definem o termo punk como uma manifestação fundamentalmente cultural e ideologicamente independente, cujo o aspecto revolucionário se baseia na subversão não-coerciva dos costumes do dia-a-dia sem no entanto se apegar a um objetivo preciso ou a um desejo de aceitação por um grupo de pessoas, representando uma postura distinta do caráter politicamente organizado e definido do movimento punk e de seu respectivo interesse na preservação da tradição punk em sua forma original ou considerada adequada. Esta diferença de postura entre o movimento punk e outros adeptos da cultura é responsável por constantes conflitos e discussões, violentos ou não, que ocorrem em encontros destes indivíduos em ruas e festivais, ou através de meios de comunicação alternativos como revistas, fanzines e fóruns.

Origem.

Estados Unidos
Originalmente o punk surge por volta de 1974 como uma manifestação cultural juvenil semelhante aos da década de 1950 e 1960: era caracterizado quase que totalmente por um estilo baseado em música, moda e comportamento.
A primeira manifestação genuinamente punk, no entanto, o estilo punk rock, surge primeiro nos Estados Unidos com a banda The Ramones por volta de 1974 e é caracterizada por um revivalismo da cultura rock and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker/greaser (jaquetas de couro estilo motociclista, camiseta branca, calça jeans, tênis e o culto a juventude, diversão e rebeldia).
Enquanto o rock and roll tradicional ainda criava estrelas do rock, que distanciavam o público do músico, o punk rock rompeu este distanciamento trazendo o princípio da música super-simplificada (pouco mais que três acordes, facilmente tocados por qualquer pessoa sem formação mínima musical) e instigando naturalmente outros adolescentes a criarem suas próprias bandas. O punk rock chega à Inglaterra e influencia uma série de jovens pouco menos de um ano depois.
Extremamente empolgado pela apresentação dos Ramones, Mark Perry abandona seu emprego e produz o primeiro fanzine punk, o Sniffin' Glue ("cheirando cola"), com a intenção de promover esta nova agitação cultural. O fanzine foi o símbolo marco para o "Do it yourself" (faça-você-mesmo) punk, não tinha quase nenhum recurso financeiro e era marcado pelo estilo visual deliberadamente grosseiro e com senso de humor ácido.

Inglaterra.
Na Inglaterra o princípio de que "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador do punk rock se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social, desencadeando o punk propriamente dito.
Os Sex Pistols, antes uma banda de punk-rock comum, se torna um projeto mais ambicioso com a tutela de Malcom McLaren e a inclusão de um baixista inventivo e provocador, Sid Vicious. A banda passa a usar suásticas e outros símbolos nazi-fascistas, além de símbolos comunistas e indumentária sadomasoquista num agressivo deboche dos valores políticos, morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, amigos aficionados pelas ideias dadaístas e Situacionistas).
Além de ridicularizar clássicos do rock and roll, as músicas da banda costumavam demonstrar um profundo pessimismo e niilismo, agredindo diretamente diversos elementos da cultura vigente, sempre em tom sarcástico e agressivo. Logo chamam a atenção de entusiastas que começam a acompanhar os shows produzindo eles próprios de forma caseira estilos de roupas e acessórios, em geral rearranjos de roupas tradicionais como ternos, camisas e vestidos, com itens sadomasoquistas, pregos, pinos, rasgos e retalhos.
Essas características —sarcasmo, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do faça-você-mesmo, reutilização de roupas e símbolos de conhecimento geral em um novo contexto bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, sejam políticas ou morais, e pessimismo— somado ao estilo empolgante e direto do punk-rock definiram a primeira encarnação do que hoje entendemos como cultura punk.
A partir de 1977 esta postura punk se tornou um fenômeno impactante na maior parte do mundo e pouco a pouco foi se transformando e ramificando em sub-gêneros.

Brasil
O movimento punk em São Paulo surgiu na Zona Norte, mais precisamente a turma roqueira da Vila Carolina, onde desde o início dos anos 70, já se formava uma cena pré-punk influenciada por bandas de protesto norte-americanas e inglesas, como MC5, The Stooges e Dust. Aqui surge a primeira banda punk brasileira: Restos de Nada.
A banda foi formada em 1978 como uma forma de protestar contra a repressão do governo militar e mostrar que diversos jovens lutavam por uma sociedade melhor. O precursor dessas ideias foi o guitarrista Douglas Viscaino que criou a banda. Inspiradas nesse ideal, muitas outras bandas se formaram para também criticar o regime, tais quais como AI-5, Detrito Federal, Condutores de Cadáver, Cólera, Aborto Elétrico, entre outras.
Em Brasília, o punk rock chegou por volta de 1977, através de filhos de políticos e embaixadores que trouxeram do exterior álbuns de bandas de punk rock que estavam nas paradas inglesas da época.

A história do Grunge.


Grunge (às vezes chamado de Seattle Sound ou Som de Seattle) é um subgênero do rock alternativo, que surgiu no final da década de 1980 no estado americano de Washinton, principalmente em Searttle. É inspirado pelo hard core punk, pelo heavy metal e pelo indie rock. Os temas das bandas nomeadas grunge geralmente estão relacionados com letras cheias de angústia e sarcasmo, entrando em temas como a alienação social, apatia, confinamento e desejo pela liberdade. A estética grunge é despojada em comparação com outras formas de rock, e muitos músicos grunge foram observados por suas aparências desleixadas e pela rejeição da teatralidade.

O início do movimento grunge se agrupou em torno da gravadora independente sub pop, de Seattle, no final da década de 1980. O grunge se tornou comercialmente bem-sucedido na primeira metade da década de 1990, devido principalmente aos lançamentos de Nevermind, do Nirvana e de Ten, do Pearl jam. O sucesso dessas bandas impulsionou a popularidade do rock alternativo e fez do grunge a forma mais popular de hard rock na época. No entanto, muitas bandas grunge estavam desconfortáveis com esta popularidade. Embora a maioria das bandas grunge terem se separado ou desaparecem no final da década de 1990, sua influência continua a afetar o rock moderno.

A popularidade do grunge começaria a diminuir em meados da década de 1990. Das grandes bandas que deram vida ao movimento, só estão ativas em 2010: Pearl Jam, Mudhoney,The Melvins , Hole, Soundgader, Stone Temple Pilots e Alice in Chains


Origem do termo


Acredita-se que o termo "grunge" provem de uma pronunciação relaxada da palavra "grungy" (jargão usado em inglês que quer dizer "sujo"),que surgiu como um jargão dos termos em inglês "dirt" ("sujeira") ou "filth"("imundície", "porcaria").Mark Arm, o vocalista da banda Green River, de Seattle — e mais tarde do Mudhoney — é geralmente creditado como sendo o primeiro a usar o termo grunge para descrever este gênero de música. Arm usou o termo em 1981, quando escreveu uma carta com o seu nome Mark McLaughlin ao Seattle zine Desperate Times, criticando sua banda Mr. Epp and the Calculations como "Puro grunge! Puro barulho! Pura merda!" Clark Humphrey, editor da Desperate Times, cita isso como o primeiro uso do termo para se referir a uma banda de Seattle, e menciona que Bruce Pavitt da Sub Pop popularizou o termo como um rótulo musical em 1987–88, utilizando-o em várias ocasiões para descrever o Green River.Apesar de Arm usar o termo originalmente de forma pejorativa, ele acabou se tornando conhecido como um dos gêneros musicais mais populares da década de 1990


Características

O grunge é geralmente caracterizado por um som de guitarra que usa um alto nível de distorção, efeitos de fuzz e feedback. O grunge funde elementos do hardcore punk e do heavy metal, apesar de algumas bandas realizarem com mais ênfase um ou outro. A música compartilha com o punk, um som cru e interesses líricos semelhantes.No entanto, também envolve andamentos muito mais lentos, harmonias dissonantes e instrumentação mais complexa – que é reminiscente do heavy metal. Alguns indivíduos associados com o desenvolvimento do grunge, incluindo o produtor da Sub pop, Jack Endino, e o The Melvins, explicaram a incorporação do grunge de influências do rock pesado como o Kiss como "provocação musical". Os artistas grunge consideram essas bandas "cafona" mas mesmo assim gostam delas;Buzz Osborne do The Melvins descreveu-as como uma tentativa de ver quais coisas ridículas as bandas poderiam fazer e se safar.No início da década de 1990, a marca do Nirvana "para-começa" no formato das canções tornou-se uma convenção de gênero.